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terça-feira, março 15, 2005

Sentada na sanita, ouço o telemóvel tocar.
"Não vás lá, miúda, não é ele, de certeza"
"Tens razão, nunca é ele, não me vou levantar à pressa mais uma vez para outra desilusão"
Meia hora depois, pés dormentes, palavras cruzadas (quase) terminadas, lá me levanto, trato de tudo o que há tratar e lá vou (sem esperança) à procura do telemóvel. Era mesmo ele, era, juro!!!! Não aprendo, que burra.

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